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Ruim com eles...Ruim com eles?

sexta-feira, 29 de julho de 2011
Àquelas que já encontraram seus príncipes (ogros) e com eles formaram um novo lar...
Àquelas que estão ao caminho do altar...
Àquelas em que encontrar um par ainda é um grande desejo...
Àquelas que tem dificuldade em entender, em conviver, em comprrender...

HOMENS
Por Fernanda Montenegro

O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza têm afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.
Tive apenas 1 exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação, num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008); mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem os Homens!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat

Homem não pode ser mantido em cativeiro.
Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.
Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.
Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca.. Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

3. Carinho

Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.
Se você quer ter a dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta.

4. Respeite a natureza

Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Jogos? Pescaria? Amigos? Liberdade? Carros?
Case-se com uma Mulher.
Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.

5. Não anule sua origem

O homem sempre foi o macho provedor da família, portanto é típico valorizar negócios, trabalho, dinheiro, finanças, competição, riscos, investimentos, empreendimentos. Entenda tudo isso e apóie.

6. Cérebro masculino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino, mas não gostam de mulheres burras.
Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente não possuem! Também, 7 bilhões de neurônios a menos!).
Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração.
Se você se cansou de colecionar amigos gays e homossexuais delicados, tente se relacionar com um homem de verdade.
Alguns vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você.
Não fuja desses, aprenda com eles e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a inteligência não funciona como repelente para os homens.
Não faça sombra sobre ele...Demonstre que qualquer objetivo seu é objetivo do casal.
Se você quiser ser uma grande mulher tenha um grande homem ao seu lado, nunca atrás.
Assim, quando ele brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ele estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: homens também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar.
A mulher sábia alimenta os potenciais do parceiro e os utiliza para motivar os próprios.
Ela sabe que, preservando e cultivando o seu homem, ela estará salvando a si mesma.
E Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor!
Só tem homem bom quem sabe fazê-lo ser bom!
Eu fiz a minha parte, por isso meu casamento foi muito bom e consegui fazer o Fernando muito feliz até o último momento de um enfisema que o levou de mim. Eu fui uma grande mulher ao lado dele, sempre.

Com carinho,

Fernanda Montenegro
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Ela não chegou aos 30...

domingo, 24 de julho de 2011
Resultado de uma vida regada a drogas e álcool Amy Winehouse morreu, aos 27 anos.

De talento indiscutível, a cantora britânica não soube lidar com a fama e com o grande assédio que sofria após sua carreira deslanchar.

Longe de ser um ídolo unânime, pelas letras impactantes de suas músicas e pelo comportamento nada admirável, Amy deixou muitos fãs, muitos deles com a impressão de que a morte foi premeditada.

"Amy planejou morrer para estar no hall daqueles que morreram aos 27 anos. Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain foram vozes que adormeceram nessa mesma idade"
(retirado do twitter)

Planejado ou não a morte prematura, quando se abusa de substâncias que destrõem corpo e mente, é prevísivel.

Amy foi talentosa, mas faltou o amor à vida e valorização desse talento.


Rehab, canção que rendeu à Amy diversos prêmios.
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Atividade física: uma necessidade em qualquer idade

segunda-feira, 18 de julho de 2011
Decidi fazer faculdade de educação física não porque fosse ou tivesse sido uma super atleta, como a grande maioria dos alunos da minha turma, mas porque gostava de atividade física. Para ser sincera, gostava da aula de educação física mesmo.

Nunca eu tinha feito qualquer outro tipo de exercícios que não fossem naquelas três aulas semanais. Nem sequer pedalar, porque minha mãe não gostava de bicicleta, achava perigoso e por isso nunca tivemos uma. Mas antes que você se pergunte, querida trintinha, eu sinceramente não tenho plena certeza se sei andar de bike. Só pratiquei algumas vezes em bicicletas emprestadas e de forma escondida da minha mãe.

Já na faculdade, tínhamos muitas aulas práticas. Mas é diferente porque lá se aprende a ensinar. Nos intervalos, até tentava jogar um vôlei ou futebol, mas dava até medo porque sempre tinha gente bem melhor do que eu.

Comecei a fazer estágio em uma academia sem conhecer nada de musculação. Afinal, sinceramente, acho que nunca tinha entrado em uma. Como estudava o dia todo e fazia estágio a noite não sobrava tempo para malhar. Quando mudei de estágio e mais tarde, depois de formada, me tornei professora quando sobrava um tempinho eu não gostava de malhar. E você deve estar pensando: Mas que professora de educação física é essa que não gosta de malhar? Calma, deixa eu explicar. Eu detestava malhar e a galera reparando se estava fazendo com pouco ou muito peso. “Bota mais peso aí, professora”... “Você só faz com essa carga?”.

Então, minha cara leitora, eu posso dizer para você que efetivamente iniciei minha rotina de exercícios físicos regulares há três anos. Um mês depois de pedir demissão da academia que eu trabalhava. Chega a ser engraçado o fato de eu ter trabalhado 4 anos em uma academia, poder malhar de graça e só depois de sair dela eu começar a fazer exercícios e ainda ter que pagar.

Mas foi bom, porque lá ninguém sabe que sou professora de educação física e posso fazer meus exercícios tranquilamente. Já experimentei quase tudo: musculação, step, jump, combat, pump, pilates, spinning, mas atualmente minha paixão tem sido a corrida. E olha que eu detestava correr, mas graças ao incentivo do meu namorado e a sensação indescritível que este exercício proporciona eu já estou naquele hall de pessoas que dizem que a corrida vicia.

Já participei de 3 provas, sendo uma de 5 km, uma de 10 km e outra de 16 km sendo as duas últimas aquelas que comentei no meu primeiro post da minha mudança de categoria de 25-29 para 30-34.

Então posso dizer que minha vida de exercícios físicos regulares e constantes começou bem perto de eu me tornar uma balzaquiana. Por gosto e também por necessidade. Como vimos no post anterior essa história de engordar 1 kg por mês deve ser real e eu não sou louca de querer ver se é verdade mesmo.




São só três por enquanto, mas com espaço para muitas mais!!

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Correr, pedalar. É só começar?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Correr...Ta aí algo que eu gostaria de fazer mas não posso.

Por quê? Meu joelho direito não permite. Sim, ele é mais velho que eu!

Há algum tempo fui acometida de uma condromalácia, uma patologia crônica, a qual vocês podem conhecer melhor clicando sobre o nome. Como aconteceu eu não sei...Só sei que quando fui ao ortopedista com dor, isso a uns sete anos atrás, foi esse o diagnóstico.

De lá pra cá, de ano em ano tenho pelo menos uma crise, geralmente quando teimo em praticar atividade física com impacto.

Esta patologia + o pequeno excesso de peso - pequeno mesmo gente, não é nada extraordinário...é que vocês sabem, né? Depois dos 25, a mulher tem tendência a engordar 0,5 kg por mês e depois dos 30, 1 kg por mês ( para quem não sabia já fica o alerta) - me impedem de correr e por muitas vezes de pedalar também, sobretudo durante as crises.

Tem cura? Tem. Uma injeção no valor de mais ou menos R$800 ou um ciclo de 2 meses de um remédio fortíssimo que gera efeitos colaterais (como dor de cabeça e dor de estômago).

Penso sim em partir para injeção. O problema é que não existem garantias de cura. A injeção vai lubrificar a cartilagem e se eu não tiver um fortalecimento adequado dos músculos da coxa pode nem fazer efeito. Difícil decidir.

Mas não desisti e ainda quero um dia poder correr. Quero me inscrever em provas de caminhadas e em meia maratonas. Ainda quero pegar o meu Ipod e montar uma set list para o treino semanal, ainda quero suar muito. Será que consigo?
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A ficha caiu

sexta-feira, 8 de julho de 2011
Sinceramente essa coisa de idade não me preocupava. Até os 30, diga-se de passagem.
Mas acho que só me dei conta que estava a beira dos 30 quando fui fazer a inscrição de uma corrida de rua e nela saí na categoria 30-34. Pára tudo: eu ainda tenho 29. Na última prova que corri em dezembro do ano passado eu era da categoria 25-29.
Então a ficha caiu. Putz, eu sou do tempo que essa expressão fazia sentido, afinal usávamos ficha no telefone público. E há quanto tempo não uso um telefone público? Será que é coisa de quem tem 30 ou mais?Isso já está me perseguindo...
Mas o que mudou? Por que não tive essa sensação aos 15, aos 20 ou aos 25? Talvez porque agora algumas responsabilidades pesem na minha vida. Já estou formada, com emprego fixo, namorado de longa data. “Mas e o casamento quando saí?” ,“O apartamento quando compra?”, “E o netinho quando vem?” , “Afinal você já vai fazer 30 anos.”
Calma aí!! Agora nós temos prazo de validade? “Fabricação 1981” “Consumir até 2011”. Eu me nego! Eu quero viver a minha vida e, principalmente,ser feliz em qualquer idade. Não quero ter prazo para viver. Sei que agora será uma nova fase na minha vida, mas quero poder aproveitá-la com a maturidade que me concede e com o prazer de uma eterna criança!
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TPT (tensão pré trinta)

terça-feira, 5 de julho de 2011
Aconteceu comigo. Alguns dias antes do meu aniversário. Alguns chamam esse tempo de inferno astral, mas para mim foi muito mais do que isso...
A minha irritação vinha do meu subconsciente: sabia que dali alguns dias faria 30.
Os sintomas dessa tensão, irritação, uma certa depressão e um "cadinho" de tristeza me fizeram resolver que não queria ver ninguém...que festa, realmente não saria uma boa opção.
Alguns me perguntavam e não entendiam o porquê da decisão: ano passado fiz um festa em que recebi muitos (muitos mesmo) amigos e estava super animada. Respondia que preferia ficar com a lembrança desta e me aproveitando do feriado (Corpus Christi) arrumei as malas e parti.
Sozinha não. Comigo, meu namorado e um casal de amigos. A intenção de esquecer a tensão dos dias anteriores e, de alguma forma, comemorar a data. Funcionou. Nos divertimos mas uma sensação ficou: por que essa tensão toda? Por que a necessidade de me afastar de tudo?
Então, refletindo em uma noite de chuva pensei: é sim uma passagem importante. Acabou a adolescência (tardia, aquela que nós insistimos em ficar só mais um pouquinho), acabou a vida de estudante. Definimos nosso caminho...ou não. E é aí que, depois da angústia, vem os questionamentos...
Somos aquilo que esperávamos ser? Estamos ao nível da nossa expectativa de adolescente, de estudante?
Mas espera aí...se não somos, é realmente essencial que fôssemos?
São tantas perguntas, que fica uma só questão: o que mais importa, o que esperávamos que seríamos aos trinta ou o que realmente somos?